terça-feira, 30 de novembro de 2010

VENDA DIRETA dos Livros

Preços incluindo frete:
RIMAS DA VIDA................................................................R$ 25,00
LUZ, LÂMPADAS & ILUMINAÇÃO.................................. R$ 35,00
COPABOLA – Seus artistaS, suas histórias.......................R$ 20,00
CASAMENTO FELIZ – Possibilidade ou Utopia.................R$ 35,00
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ILUMINAÇÃO – SIMPLIFICANDO O PROJETO.............R$ 55,00
VENDAS – que negócio é esse?........ ............................R$ 40,00
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Forma de pagamento a combinar.

Dicas de iluminação: LEDs - Durabilidade e eficiência na arquitetura


                               DURABILIDADE:
Desde que surgiram os LEDs de potência para iluminação geral apareceram alguns conceitos que pareciam verdadeiros e definitivos        quanto a sua durabilidade.  Falávamos nas aulas e palestras que um LED consumia em média um Watt e durava 100.000 horas.
Com o passar do tempo as coisas foram ficando mais claras, pois com a utilização prática, começou a aparecer a verdade em relação a durabilidade e se foi descobrindo que o tempo de vida do LED é alterado por vários fatores, como umidade, temperatura-dissipação do calor, qualidade da corrente de alimentação e outros fatores igualmente importantes.  A partir de então começamos a pensar LED com sua real durabilidade, considerando o impacto desses fatores e então definindo cada tipo de LED com uma durabilidade específica.
O normal é que os LEDs variem de 10.000 até 50.000 horas.  Alguns casos especiais eles conseguem passar das 50.000 horas e até tangenciar 100.000 horas, mas como são casos especialíssimos, devemos considerar como exceções.  Importante verificar nos catálogos dos fabricantes e embalagens, qual a vida de cada produto.  Isso vale para LED como para qualquer lâmpada.
                                               A exemplo de lâmpadas normais, a eficiência luminosa do LED pode afetar sua vida, pois se colocarmos um LED numa corrente menor que a nominal exigida para ele poderá durar mais, porém iluminará menos.  Lembrem-se que se colocarmos uma lâmpada de filamento incandescente de tensão 220V numa instalação de 127V, essa lâmpada durará muito, mas iluminará muito pouco.  Sendo um produdo elétrico, o LED não foge a esta regra.
                                               Por isso tenham cuidado ao comprar e instalar produtos de LEDs, pois como já escreví neste Blog existem LEDs de sinalização de baixo rendimento e eficiência vendidos como LEDs de potência para iluminação e o resultado é catastrófico.  Por isso, não caiam na simplificação do preço baixo.  LEDs de qualidade custam caro, ao menos por enquanto.  Comprem de fabricantes que lhes garanta a qualidade e durabilidade daí decorrente.
                               Um dos principais fatores que impactam na redução da vida de um LED é a falta de dissipação térmica.  O LED não emite nenhum calor junto com a luz, ou seja, na faixa da luz não existe UV-Ultra Violeta , nem IR-Infra Vermelho, sendo por isso excelentes para iluminação a pouca distância, inclusive de obras de arte, pois não desbotam, nem deterioram as peças.  Por outro lado, para trás a emissão de calor e muito intensa, violenta mesmo e por isso devem ter um bom sistema de dissipação de calor, normalmente feitos com peças de alumínio.

                               EFICIÊNCIA DOS LEDs NA ILUMINAÇÃO DE INTERIORES:
                                               Moda é algo que mexe com a economia, com os costumes e até com nossa ansiedade por consumir, pois o que está na moda, normalmente é novidade.  No caso dos LEDs tenho falado em minha aulas e palestras que os arquitetos devem ter muito cuidado ao sugerir e projetar sistema de iluminação de interiores com LEDs.  O modismo, neste caso, pode trazer incômodos aos clientes e aos projetistas.
                                               Temos que partir do princípio que a iluminação de interiores deve ser confortável e, para mim, conforto em termos de cor de luz para interiores é algo na faixa de 3.000K, que é a cor das lâmpadas halógenas, seja dicróica, lapiseira, halopim, Ar 70, Ar111.
                                               Atualmente temos LEDs que iluminam nessa faixa de cor de luz (3.000K), porém temos que considerar outros aspectos como, se temos necessidade de que a iluminação projetada dure 50.000 horas, pois em muitos casos dois anos depois a pessoa que habita aquela residência quer trocar a iluminação.  Logo teremos feito um grande investimento cuja a principal caracterísitca é a durabilidade e não usaremos essa vantagem.  Vale o mesmo raciocínio para iluminação comercial, onde as lojas de grande poder aquisitivo, que podem pagar pelos LEDs, são justamente as quem tem menor tempo de utilização do sistema de iluminação e trocam, em média em dois ou três anos.
                                               Em todos os casos há que se calcular o custo benefício e não apenas instalar porque é novidade.  Temos que considerar todos os fatores, especialmente os indicados acima, mas especialmente temos de ter o cuidado de, quando fomos realmente projetar iluminação de interiores com LEDs, para não abrir mão da qualidade do produto e, como dizia a velha propaganda de lubrificante “qualidade não é luxo, é até economia”.
                                               Conheço arquitetos e projetistas que especificaram LEDs para toda a iluminação interna de uma residência, sem se preocupar com a qualidade da luz, o conforto e a praticidade.
                                               Lembrem-se da beleza, funcionalidade e conforto da luz das lâmpadas halógena e até das fluorescentes compactas, comparando com a durabilidade, eficiência  e novidade dos LEDs de boa qualidade e defina o que será mais indicado no seu projeto, mas,  só não se deixe levar pelo apelo fácil do modismo.
                                              
                                               Até a próxima !
                                                               MAURI

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

VENDAS: Que negócio é esse?

                 Meu mais recente e aguardado livro sobre gestão de vendas será lançado em festa no Clube Comercial Sarandi, em Porto Alegre-RS, dia 30 de novembro, a paritr das 19 horas.
                A Noite de Autógrafo terá uma Grande Costelada e para participar basta confirmar presença por e-mail ( luz.mauri@terra.com.br) ou fone 51-8152.0000

Dicas de Iluminação

Semanalmente estarei postando aqui no meu Blog dicas de iluminação e fico sempre a disposição para falar sobre temas que vocês indicarem.
               Começarei falando de LEDs em face de sua atualidade e de uma total curiosidade no mercado..
 
              LEDs
                -    Eficiência:
                        Muito se tem falado sobre a eficiência dessa revolucionária fonte de luz artificial, mas existem muitas lendas sobre sua utilização, que a partir desta semana estarei tentando desmitificar e trazer aos meus contatos informações úteis e reais sobre esses minúsculos pontos luminosos.
                        Hoje ficaremos na eficiência dos LEDs:   Existem LEDs de sinalização, que são os que existem há muito tempo e LEDs de potência, que são mais recentes e com maior fluxo luminoso.
                        É muito comum se falar que LEDs são fantasticamente econômicos em relação ao consumo de energia, mas temos que sempre relacionar o consumo energético a quantidade de luz que é emitida por uma fonte de luz, neste caso, os LEDs.
                        Atualmente existem LEDs com até 130 lumens por watt( 130 lm/W).  Esses são realmente fantásticos, pois se equiparam em rendimento energético a lâmpadas de vapor de sódio, porém, na maioria dos casos, os LEDs que existem no mercado atual, especialmente os LampLEDs para utilização tipo retrofit, substituindo diretamente uma lâmpada tradicional, são menos eficientes que as Fluorescentes, ou seja, ficam na faixa de 50lm/W e muitos ficam  bem abaixo desse rendimento.
                        Há no mercado atualmente produtos que utilizam LEDs de sinalização para fazer o LampLED e o resultado é exatamente o de sinalização, ou seja, com rendimento luminoso/energético inferior a 30 lm/W, que não fornece uma boa iluminação, mas apenas sinaliza que alí tem luz.
                        Os casos de LEDs de altíssimo rendimento luminosos ainda estão restritos a módulos de LEDs, ou seja, não são produtos montados e necessitam a utilização de fontes separadas.  E, essas fontes que servem para fazer os LEDs funcionarem devem ser igualmente de alta performance, o que nem sempre acontece, pois há casos em que se compra um bom LED e se coloca com uma fonte de baixa performance e isso implica em redução do fluxo luminoso, redução da vida do LED e também distorção da cor da luz.
                        Esses chamados LampLEDs, sendo de uma boa marca e de qualidade, estão na faixa de 55 lm/W, que já é uma resposta interessante em termos de economia de energia.  A isso se soma a miniaturização e durabilidade de até mais de 50.000 horas, então teremos um produto que realemnte começa a valer a pena.
- Na próxima Semana:  Durabilidade e eficiência dos LEDs na iluminação arquitetural